Foram definidas as operações para 10 reservatórios

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Coreaú definiu os Parâmetros mínimos e máximos e vazões para Alocação Negociada de Água dos Açudes isolados da bacia nesta quinta-feira (23), durante sua 59ª Reunião Ordinária.

O Coordenador de Operação da Cogerh de Sobral, Hiago Gomes, apresentou as informações técnicas para a definição dos parâmetros de operação para os reservatórios. Atualmente, a Bacia do Coreaú está com 283,9 milhões de m³, equivalente a 94,7% de sua capacidade total.

Após deliberações, o colegiado definiu e aprovou as seguintes vazões:

  • Açude Angicos – Mínimo: 360 L/s; Máximo: 380 L/s
  • Açude Gangorra – Mínimo: 140 L/s; Máximo: 160 L/s
  • Açude Itaúna – Mínimo: 150 L/s; Máximo: 200 L/s
  • Açude Martinópole – Mínimo: 25 L/s; Máximo: 40 L/s
  • Açude Tucunduba – Mínimo: 80 L/s; Máximo: 100 L/s
  • Açude Diamantino II – Mínimo: 5 L/s; Máximo: 20 L/s
  • Açude Diamante: vazão de 11 L/s
  • Açude Premuoca: vazão de 20 L/s
  • Açude Trapiá II: vazão de 15 L/s
  • Açude Várzea da Volta: vazão de 25 L/s

Procomitês

No mesmo encontro, o colegiado solicitou a oficialização do pedido de cancelamento do contrato do Procomitês, referente à realização de um Diagnóstico Rápido Participativo, contratado com a SRH haja vista que o recursos do Procomitês não mais poderá ser utilizado para custear ações ambientais, ou seja, o objeto do DRP a ser realizado. O Diagnóstico tinha por objetivo justamente levantar as demandas ambientais, a partir da identificação dos problemas junto as comunidades de nascentes no território de Granja, abarcadas pelo Projeto Produtor de Água, construído e proposto pela Fundação CIS.

O Comitê solicitou também reunião conjunta com ANA, SRH, Cogerh e CBH para esclarecer os critérios de usos dos recursos do Procomitês e realizar nova definição da utilização dos valores advindos do programa, que tem por objetivo o Fortalecimento dos colegiados.

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