Texto e Fotos: ASCOM/Seplag

Com mais de 187 milhões de usuários de internet, o Brasil possui hoje a quinta maior população conectada do mundo, exigindo dos governos uma rápida transformação digital para acompanhar as demandas da população e prestar serviços cada vez melhores para o cidadão.

Nesse sentido, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) e da Escola de Gestão Pública do Ceará (EGPCE), realizou na última semana de outubro as oficinas para a construção da sua Estratégia de Governo Digital.

O evento reuniu representantes das áreas de Tecnologia da Informação (TI), Comunicação e Desenvolvimento Institucional dos órgãos/entidades do Governo do Ceará, além dos líderes de transformação digital.

Metodologia

Durante o evento, o analista de Gestão Pública da Seplag e orientador da Célula de Gestão por Processos, Ricardo Ribeiro, apresentou a metodologia das oficinas.

Quando falamos em planejamento, temos que pensar no Ceará 2050, que é o nosso farol. O Governo do Ceará precisa se planejar para que suas ações sejam guiadas pelo que está definido no Ceará 2050. Esse planejamento se dá por meio do PPA, que precisa ser desdobrado em cada uma das temáticas de Estado”, afirmou.

Nas oficinas, foram escolhidas cinco iniciativas para cada um dos 10 Objetivos da Estratégia Nacional de Governo Digital que serão consolidadas e validadas pela Casa Civil, Íris Lab, Etice, Seplag, Secitece e CGE. O documento final com as 50 propostas será apresentado em novembro.

A Gerência de Tecnologia e Informação e as Assessorias de Inovação e de Comunicação da Cogerh participaram da elaboração de propostas nos Objetivos 6 e 7, respectivamente.

O secretário do Planejamento e Gestão do Ceará, Alexandre Cialdini, destacou que o processo de elaboração colaborativa da Estratégia de Governo Digital (EGD) do Ceará deve considerar as reais necessidades da sociedade, promovendo a transformação digital do Estado com foco no cidadão e na construção de uma administração pública ágil. Ele também lembrou que a iniciativa está integrada aos instrumentos de planejamento do Ceará, como o planejamento de longo prazo Ceará 2050 e o Plano Plurianual (PPA).

Não é possível falar de transformação digital e inteligência artificial sem falar em inteligência emocional. Precisamos entender o humano que está na ponta dos serviços prestados pelo Estado, saber o que ele precisa, conhecer as necessidades da sociedade. Importante destacar que não podemos fazer esse trabalho sem a percepção da convergência, da colaboração entre os órgãos/entidades, considerando as especificidades de cada um. É um trabalho que mostra para a sociedade que o Estado existe para servir a todos que precisam das nossas ações”, afirmou Alexandre Cialdini, acrescentando que a EGD do Ceará é um desdobramento da Estratégia Nacional de Governo Digital (ENGD).

Estratégia nacional

A programação do evento também contou com a participação virtual da diretora de Difusão da Transformação Digital do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Loyane Tavares. Na oportunidade, ela traçou um breve perfil da transformação digital no País e apresentou alguns dos principais pontos da Estratégia Nacional de Governo Digital.

Fazer a transformação digital no governo nos leva para uma possibilidade de fazer com que o cidadão se sinta plenamente atendido na sua necessidade naquele momento. Por isso, falamos em um governo para cada cidadão. O governo digital permite isso: prover para o cidadão um governo para sua atual necessidade”, afirmou.

De acordo com ela, a visão do governo digital inclui cinco pontos principais: Identificação do cidadão; Plataforma de serviços; Integração federativa; Infraestrutura nacional de dados; e Privacidade e segurança.

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