Cogerh apresenta Plano de Conservação do Gereraú ao Conselho Gestor da APA da Serra de Maranguape

A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) apresentou nesta quinta-feira (26) na sede da APAE, no município de Maranguape, o andamento do Plano de Conservação da Microbacia do Gereraú.

A apresentação foi destinada aos membros do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra de Maranguape, com o objetivo de atualizar as informações sobre o progresso do plano e discutir possíveis revisões em seu conteúdo.

A apresentação foi conduzida pela Assessora Socioambiental da Cogerh, Ana Araújo, que atualizou as informações referentes ao andamento do Plano e corroborou com as discussões para a revisão do Plano de Manejo da APA da Serra de Maranguape. 

O plano, que inclui ações para a regularização da vazão do Rio Gereraú, tem como meta central a preservação dos recursos hídricos e a promoção do desenvolvimento sustentável na região.

Conselho Gestor da APA da Serra de Maranguape

A Cogerh compõe o Conselho Gestor das Unidades de Conservação (UC), sejam municipais, estaduais ou federais. O conselho gestor da UC é um órgão colegiado essencial para a administração e gestão dessas áreas protegidas.

Composto por representantes de diversos segmentos da sociedade, como órgãos governamentais, Organização da Sociedade Civil (OSC) e comunidades locais, o Conselho tem a função de promover uma gestão participativa. Ele participa da elaboração e revisão do Plano de Manejo, define estratégias e políticas de gestão, e contribui para o monitoramento e fiscalização das atividades na unidade de conservação. Seu principal objetivo é garantir que diferentes interesses e perspectivas sejam considerados, assegurando uma gestão mais equilibrada e eficaz das Unidades de Conservação.

Plano de Conservação

O Plano de Conservação da Microbacia do Gereraú, elaborado em conjunto pela Cogerh e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), tem como foco a proteção da microbacia e a implementação de medidas de saneamento ecológico, como a instalação de biodigestores para o tratamento de resíduos. A proposta abrange um trecho de aproximadamente 6 km do rio, que desempenha papel fundamental no abastecimento das comunidades locais.

O plano, lançado ainda em 2022, visa a perenização do rio, garantindo o fluxo contínuo de água para as comunidades que dependem dele. Além disso, prevê a redução dos impactos ambientais na área, através de técnicas de manejo sustentável e controle de atividades que possam comprometer a qualidade da água e a biodiversidade da região.

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